sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


CHEVROLET MONZA 1990. CLÁUDIA RAIA

O Chevrolet Monza foi fabricado pela GM (General Motors do Brasil) entre os anos 1982 e 1996. Era derivado do Opel Ascona alemão.
Eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1983, 1987 e 1988.
Em 1991 recebeu uma reestilização externa,e ao mesmo tempo se iniciava a era da injeção eletrônica digital com o sistema multec.


Maria Cláudia Motta Raia (Campinas, 23 de dezembro de 1966),fez o primeiro trabalho profissional aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



DAIMLER BENZ A1903. RUY BARBOSA
 
Em 29 de setembro de 1956,no encerramento das festas de inauguração da fábrica Mercedes-Benz,em São Bernardo do Campo,realizou-se um desfile de caminhões nacionais,dirigidos pelo presidente da República ( Juscelino Kubitschek ),governador do Estado ( Vladimir de Toledo Piza ) e ministro da Viação (Lucas Lopes ).
 
O cortejo foi aberto pelo pelo Daimler Benz,de oito cilindros,capaz de desenvolver aproximadamente 80 km/h,fabricado na Alemanha em 1903.
Conta-se que o carro teria sido fabricado para o Kaiser Guilherme II,e que na época foi presenteado a Ruy Barbosa.
Na verdade,o industrial Joaquim de Lamare,era grande admirador de automóveis,e adquiriu o carro através da firma Steinberg & Meyer ( representantes da fábrica Benz no Brasil ). Por problemas financeiros,ele o vendeu a Joaquim Pereira Teixeira,(deputado federal pela Bahia ),que o ofereceu ao casal amigo Ruy Barbosa.
Ruy devolveu o carro duas ou três vezes,até que Joaquim o ofereceu em definitivo a Maria Augusta ( esposa de Ruy Barbosa ).
Sua placa era 833 e foi um dos primeiros automóveis de alto luxo a percorrer as ruas do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012



CONCESSIONÁRIA CHRYSLER JANDA.
 
Em seu esforço para reerguer seu carro médio no mercado,a Chrysler recorreu até mesmo à mudança da denominação 1800.
Em 1976 era adotado o nome Polara, que em mercados estrangeiros ( Argentina inclusive ) identificava um grande Dodge ( do porte de nosso Dart ). A publicidade o apresentava como "o carro que respeitou a opinião pública", assinalando possíveis sugestões de compradores por menor consumo,motor mais "envenenado", interior mais luxuoso e traseira mais baixa.
A potência passava para 93 cv brutos, e o torque máximo, para 15,5 m.kgf.
A aparência, contudo, era a mesma do 1800. Isso só mudaria em 1978, com a chegada dos faróis retangulares,luzes de direção nos extremos dos pára-lamas (como no modelo escocês de 1976) e outras lanternas traseiras.
A grade ostentava o emblema de um leão estilizado, argumento utilizado pela publicidade da marca como um Dodge mais agressivo.
O Polara GL oferecia opção de bancos reclináveis com ajuste contínuo do encosto, há muito reivindicado pelos compradores. Também opcionais eram os pneus radiais, e o carburador era recalibrado para pequena redução de consumo.
 
Um ano depois o Polara era o primeiro do segmento a oferecer câmbio automático, até então restrito a carros grandes como Opala,Galaxie/Landau e os próprios Dodges de motor V8. E não deixava por menos: oferecia quatro marchas,uma inovação que só teria seguidor uma década depois,no Diplomata SE da GM.
Só que ao contrário da tendência atual de adotar uma quarta longa,como sobremarcha, a Chrysler almejava apenas reduzir o intervalo entre as relações: a última era a mesma do câmbio manual, diferencial inclusive
No mesmo ano a Volkswagen adquiria o controle acionário da Chrysler do Brasil, levando a dúvidas sobre a continuidade de sua linha. Para tranquilizar os compradores e evitar o encalhe dos carros, e dos caminhões Dodge, a marca alemã publicava anúncios, com a questão "O que vai acontecer com esses carros e caminhões?" ou a afirmação " A Volkswagen apostou nestes carros e caminhões ". Procurava convencer de que a marca Dodge estava mais forte do que nunca.
 
Com efeito,o "Dodginho" ainda ganharia um reforço: a versão GLS, em 1980, com bancos dianteiros com encosto de cabeça integrado (também disponível no GL) e painel de instrumentos completo (seis mostradores, incluindo manômetro de óleo e voltímetro), da marca Veglia.
Os pára-choques ganhavam ponteiras de plástico e o pára-brisa agora era laminado como opcional.
Em 1981, pouco antes da extinção da marca, o Polara saía de produção, com um modesto total de 92.665 unidades produzidas.

sábado, 15 de dezembro de 2012



ACIDENTE CHEVROLET OPALA - PRES. JUSCELINO KUBITSCHEK 1976
 
No dia 23 de agosto de 1976 todos os jornais do brasil informavam aos leitores que o presidente Juscelino Kubitschek, responsável pelo impulso da indústria automobilística no país, morrera num acidente de carro. Parecia ironia.
Em 9 de agosto de 1976, surgiu na imprensa a notícia de que JK havia morrido em um acidente de automóvel na estrada. Entretanto, o ex-presidente foi localizado na fazenda. Disse que aqueles que o queriam matar ainda não haviam conseguido. Entretanto,a situação foi diferente no dia 22 daquele mesmo mês.
 
No Chevrolet Opala quatro portas, ano 1970, estavam JK e o motorista Geraldo Ribeiro, quem conduzia o ex-presidente desde que era prefeito de Belo Horizonte, em 1940.
A versão dada na época relata que,no quilômetro 165 da Via Dutra,um ônibus atingiu o Opala por trás. O veículo perdeu o controle, atravessou o canteiro central e bateu de frente em uma carreta. O Chevrolet ficou completamente destruído.
Chegou-se a cogitar que a morte de Juscelino Kubitschek fora um atentado. Ele seria mais um da lista na suposta Operação Condor, um movimento das ditaduras sulamericanas para eliminar lideranças políticas influentes, numa época em que a democracia estaria retornando aos países.
 
O presidente,responsável pela construção de Brasília,estava próximo de completar 74 anos.O motorista da carreta, que soube no hospital que a tragédia havia resultado na morte do ex-presidente,se dizia inconformado.
Até hoje paira a suspeita de que pode ter sido um atentado, e não um simples acidente, que tirou a vida do Juscelino,que era carinhosamente conhecido como`` Presidente Bossa Nova´´.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012



LANÇAMENTO FIAT 147 - 9 JULHO 1976

O evento de lançamento foi com a presença do principal executivo do conglomerado das empresas Fiat, Giovanni Agnelli, e o então Presidente do Brasil, Ernesto Geisel, e o Governador de Minas, Aureliano Chaves.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012



ÔNIBUS MERCEDES BENZ O-362. VIAÇÃO TUPI

A Tupi ( Transportes Urbanos Piratininga Ltda ) começou suas atividades em 1960 na esquina da Avenida Jabaquara com Avenida Indianópolis, operando 3 veículos. Já em 1961 mudou suas instalações para o local ocupado por uma fábrica de tintas à Alameda dos Guainumbis por onde se situou por mais de 40 anos.

Em 1978 houve a incorporação à Tupi de duas outras empresas: Viação Senhor do Bonfim e Viação Cidade Leonor, situada à Rua Jurupari, Jabaquara.
Com isto as operações da empresa passou a contar com 3 garagens para suas operações.
Em 2003, motivando a otimização de suas operações houve a unificação das garagens em um único endereço, onde permanece desde então junto à Avenida Jornalista Roberto Marinho.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


CAMINHÃO UNIDADE EXTERNA REDE RECORD. 1963

A Rede Record de Televisão,fundada por Paulo Machado de Carvalho, em 1953, sendo a mais antiga emissora de TV em atividade no país.
No final da década de 1980,apos uma crise financeira a emissora, que antes pertencia a Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos, foi vendida ao bispo empresário Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012



MERCEDES BENZ 300E. 1990
 
O voo 743 da Varig,do dia 28 de julho de 1990, vindo de Frankfurt, abriu novamente o período das importações de carros.Era o início da nova história do mercado automotivo Brasileiro.
O Mercedes 300E preto ( Fob US$ 50 mil ),foi o primeiro carro a ser importado por uma ``pessoa física´´( empresário herman Nachbar ), após decadas de proibição.
Importado pelo representante no Brasil,dias depois chegaria um Bmw série 5,inaugurando oficilmente a ``liberação das importações´´ do Governo Collor.
 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012


MERCEDES BENZ LP321

O "cara-chata" ostentou a estrela de três pontas da Mercedes-Benz no Brasil por uma década. Simplicidade mecânica e economia eram seus pontos fortes.
Em 1958, a Mercedes-Benz do Brasil reestilizou seu caminhão médio o " Torpedo" L 312 e lançou o modelo LP 321,um cara-chata com carroceria maior e capacidade de carga para 10t.
O veículo era equipado com motor diesel de seis cilindros em linha e 120 hp e câmbio de 5 marchas.
Havia ainda as opções de chassis curtos, como o LPK, para basculantes, e o cavalo-mecânico LPS. Dessa carroceria avançada ainda foram criados os ônibus Monobloco OM 321, com motor traseiro, e o caminhão cabine-leito LP 331, que tinha cama e uma janela lateral. O chassi, com motor dianteiro, também equipou inúmeros ônibus urbanos e rodoviários de 1958 até o final dos anos 60.
O LPK 321 vinha com chassi encurtado para receber basculantes e havia a opção de tração nas quatro rodas para condições severas.

A Mercedes anunciava que o caminhão oferecia " menor consumo de combustível, baixo custo de operação, ampla facilidade de manejo e maior lucro por quilômetro rodado ", segundo a publicidade da época. A economia tinha seu preço: muitos proprietários reclamavam da baixa potência do motor e de problemas de superaquecimento, quando muito exigido.
Hoje, são raros os LPs que mantêm a mecânica original. Os motores foram substituídos pelos dos Mercedes 1113, bem mais eficientes e com peças de reposição fáceis de encontrar.
Como outros caminhões daqueles tempos, os LPs não ofereciam conforto. Tinham bancos estreitos, de encosto baixo, que não davam regulagem e eram revestidos com curvim, o que aumentava o calor. E o motor ficava na cabine. Sem assistência hidráulica, os comandos eram pesados. O grande diâmetro do volante ajudava a diminuir os esforços em manobras.
Depois de 50 anos, é raro ver um LP 321 nas estradas. O desgaste natural não os faz confiáveis para enfrentar longas distâncias. Mas nas cidades ainda resistem, fazendo pequenos fretes e entregas. Parecem ter vocação para transportar areia, pedra e cimento para depósitos de material de construção...

domingo, 2 de dezembro de 2012



ATENTADO TERRORISTA ALN - VW FUSCA. ISHIRO NAGAMI 1969

No dia 4 de setembro de 1969, às 05:45 hs, em frente ao nº 758 ( Hotel Pink ),da Rua da Consolação, esquina com a Rua Maria Antônia, Ishiro Nagami, ativista ligado ao grupo ALN ( Ação Libertadora Nacional ), ao conduzir uma poderosa bomba no seu Volkswagen Fusca azul ( SP 44 52 77), para mais um atentado,foi surpreendido com a explosão.
Ishiro,era um jovem professor de 28 anos, que junto a outro terrorista que também teve o corpo estraçalhado pelo impacto, só foi identificado tempos depois como, Sérgio Roberto Correa. ( era conhecido, no movimento de resistência,pelo codinome "Gilberto" ).
Os destroços do carro e dos corpos epalharam-se por dezenas de metros.


Todos os vidros de um edifício de quatro andares,a 50 metros do local da explosão, foram quebrados. Uma das portas do carro caiu no estacionamento de uma repartição pública, distante quase 70 metros do cruzamento.
A polícia, tão logo identificou o proprietário do veículo, correu ao seu apartamento ( Rua Jaguaribe 619 ),lá recolheu mais de 50 quilos de cartuchos de dinamite, identificados como parte da carga roubada em dezembro de 1968 na Rochester, localizada no distrito de Sabaúna, em Mogi das Cruzes.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


FÁBRICA PUMA 1972 - AV. PRESIDENTE WILSON

No Salão do Automóvel de 1972 ainda com o nome de PUMA GTO ( Gran Turismo Omologato - Sigla utilizada pela Pontiac e Ferrari, mas para evitar problemas a PUMA mudou a sua sigla ).
O novo modelo chamou muito a atenção do público que aprovou as linhas já definitivas do novo esportivo, tipicamente inspiradas nos esportivos americanos.


Neste Salão do Automóvel a PUMA Veículos e Motores recebeu cerca de 300 encomendas para o novo modelo que só entrou em fabricação regular apenas em 1974, já batizado de PUMA GTB (Gran Turismo Brasil).A sua produção inicial foi de 10 unidades/mês.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


CAIO JARAGUÁ. AV. SÃO JOÃO 1966

Caio,foi fundada em 19 de dezembro de 1945, com o capital de 4 mil cruzeiros, por iniciativa de José Massa, antigo colaborador da Grassi.
 
Em 1948, ao adquirir novo terreno na Rua Guaiaúna, no bairro da Penha, em São Paulo, é incorporada também uma empresa do Rio, a Companhia Auto Carroceria Cermava.
Em 1960 a Caio - Companhia Americana Industrial de Ônibus - apresenta a primeira carroceria de estrutura tubular, batizada de Bossa Nova. Nesse mesmo ano, a Caio começa a vender para o exterior, exportando suas carrocerias de vários modelos para a Argentina e Uruguai.
Em 1962 aparece o modelo Jaraguá e em 14 de outubro desse mesmo ano é fundada a Cia. Americana Industrial de Ônibus do Nordeste, sediada em Jaboatão.

Foto gentilmente enviada
por Sra. Eli Mendes
http://saudadesampa.nafoto.net
 
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012



L´AUTOMOBILE VENTURA VW 1979 (PUMA / CHAMONIX )
 
O Ventura foi apresentado oficialmente no XI Salão do Automóvel 1978.
O protótipo que serviu de base para o projeto, foi ``trabalhado´´,no VW SP2.
No final dos anos 70, a tendência era carros com`` linhas retas´´, assim utilizando o chassi e motorização VW,e com peças do Passat, Fiat 147, Alfa Romeo 2300, Brasília... Nascia mais um fora de série Brasileiro.
Para baixar custos,a alternativa foi manter os vidros( por consequencia as colunas ) originais do VW SP2, o que desagradou pela semelhança de um carro que já estava fora de linha.
 
No lançamento, o Ventura custava CR$ 374.786... (40% mais caro que o Puma). Para os padrões da época o carro inovava com o cinto de 3 pontas, e sistema ``stereo de fábrica´´ e toca fitas auto reversível,mas pecava no acabamento e vedações.
Em 1980, com 22 carros produzidos e 8 na linha de montagem, teve a sua primeira facelift, abrindo o mercado para a exportação na Alemanha, Itália, Inglaterra e principalmente o mercado Americano, que contou com uma série exclusiva , com motor Passat, rodas exclusivas e melhor acabamento ( versão RS - export ). 
 
Em 1984, teve novamente um facelift ( lanterna traseira, volante, botões do painel, interior completo em couro... ), e foi comercializado como ``nova versão SLE´´.
No começo de 1988, foi a sua principal reestilização,com o lançamento do Ventura Conversível, e alterações de design na grade dianteira, traseira e capô.
Os poucos modelos produzidos do Ventura Coupé, e Ventura cabriolet , foram comercializados como ``Ventura II´´.
A produção foi suspensa no final de 1988, sendo comercializados mais carros para o mercado Americano, do que no Brasil. 
 
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sábado, 24 de novembro de 2012


MERCEDES BENZ MB O 321 -  AV. PRESTES MAIA. 1962

A Mercedes Benz do Brasil, introduziu uma nova forma de produzir ônibus em 1958.Surgiam os Monoblocos. Veículo cujo chassi, motor e carroceria integravam uma peça única. Itens de conforto e segurança até então inéditos. O pioneiro foi o modelo MB O 321H.

Francisco Prestes Maia (Amparo, 19 de março de 1896 — São Paulo, 26 de abril de 1965) foi engenheiro civil, arquiteto e político.
Na interventoria Adhemar de Barros, Prestes Maia foi nomeado prefeito da Capital Paulista de maio de 1938 a novembro de 1945.
Iniciou um plano de Urbanismo,em cuja execução prosseguiu na interventoria Fernando Costa. É autor, entre outras obras, " Os melhoramentos de São Paulo " e " Plano de Avenidas ".

Durante sua gestão na Prefeitura, deu prosseguimento a construção do Estádio Municipal da Prefeitura, projetou e abriu as avenidas Duque de Caxias, Nove de Julho, Ipiranga, Conceição, Vieira de Carvalho, São Luís, Anhangabaú, as praças Roosevelt e Clóvis Beviláqua. Construiu a ponte das Bandeiras, a Biblioteca Municipal.

Foto gentilmente enviada
por Sra. Eli Mendes
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012



GUERRILHEIROS PERMUTADOS PELO CÔNSUL NOBUO OKUCHI. 1970

Após o Golpe Militar de 1964, vários grupos de resistência ao regime se formaram no país. Essas organizações representavam a esquerda política e combatiam de todas as formas o sistema de governo brasileiro que foi implantado pelos militares.
As ações dos opositores iam desde simples contestações com discursos contrários ao governo até atitudes mais extremadas, como utilização de táticas de guerrilha que incluía sequestros e assaltos.
O ``sucesso´´ no sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em setembro de 1969, no Rio de Janeiro, pesou decisivamente na opção pelo sequestro do cônsul japonês em São Paulo, Nobuo Okuchi.

No dia 11 de março, após terminar seus trabalhos no consulado, Nobuo Okuchi dirigia-se para a residência oficial na Rua Piauí 874.
Cerca as 18:20 hs, quando o Oldsmobile dirigido pelo motorista Hideaki Doi, trafegava pela Rua Alagoas passando pela Praça Buenos Aires, um Volkswagen azul aparentando realizar uma manobra descuidada interpôs-se no caminho do veiculo consular na esquina da Rua Bahia.
Hideaki freou o carro e chegou a reclamar da barbeiragem. Okuchi, no banco traseiro do Oldsmobile, não se preocupou quando viu um rapaz alto apanhar uma metralhadora,junto ao volante do Volkswagen e se dirigir para seu carro. Julgava ser uma verificação policial de rotina.
O planejamento tinha funcionado. Liszt Benjamin Vieira ( VPR - Vanguarda Popular Revolucionária ),parado na Praça Buenos Aires, tinha assinalado para o militante Ladislas Dowbor ( REDE - Resistência Democrática ), na esquina das ruas Bahia e Alagoas, a aproximação do carro do cônsul. Ladislas fez o sinal convencionado para Devanir José de Carvalho ( MRT - Movimento Revolucionário Tiradentes ), que arrancou com o Volks azul, colocando-se no caminho do Oldsmobile.
Outro militante apanhara a metralhadora no carro, e para surpresa de Okuchi, ameaçava o motorista Hideaki Doi.

Retiraram o cônsul de dentro do carro, sob a ameaça de armas, e o conduziram para um Volkswagen vermelho que estava estacionado na Rua Alagoas, do outro lado da esquina.
Outros militantes ao longo da Rua Bahia, faziam a escolta. Okuchi, colocado no banco traseiro, teve os olhos vendados e foi forçado a colocar a cabeça sobre os joelhos.
O Volks azul seguiu à retaguarda até a Avenida Dr Arnaldo, com os outros participantes do sequestro.
Conduziram o cônsul, para a Av. Ceci nº 1216, em Indianópolis, onde Okuchi ficou "guardado"( termo utilizado pelos militantes ).

Os comunicados escritos por Ladislas, exigiam a libertacão de cinco presos e a obtenção de asilo político no México ( ou outro país que a isto se dispusesse ).
As exigências dos sequestradores iam da paralisação das atividades de busca e da suspensão da violência contra os presos políticos.
Os terroristas ameaçavam dinamitar o cativeiro do cônsul, com todos que lá estivessem, caso houvesse alguma tentativa de resgate.
Todos os comunicados eram assinados pelo "Comando Lucena" da VPR, em alusão ao terrorista morto em Atibaia.

No comunicado nº 4, os terroristas finalmente divulgaram a lista dos cinco presos a serem libertados.
Libertados os presos,foram encaminhados e embarcaram em Congonhas, no Caravelle da Cruzeiro do Sul, para o México. Teve assim inicio a operaçao de libertação de Nobuo Okuchi.
No comunicado nº 6, os terroristas exigiam a suspensão do policiamento e advertiam sobre as conseqüências trágicas para o cônsul caso fosse tentado algo contra eles.
No domingo, 15 de março, por volta das 18 horas, Nobuo Okuchi foi vendado e levado por Ladislas para o banco traseiro do Volks vermelho.
Após rodarem algum tempo, para se certificarem de que não estavam sendo seguidos, deixaram o cônsul Okuchi na Rua Arujá, atrás da Cervejaria Brahma.
De táxi, o diplomata retornou à sua casa, cansado, mas com sua integridade física preservada.

Confirmando a sua comprovada eficiciência, os órgaos de segurança, no período de abril e maio, já tinham prendido vários terroristas envolvidos no seqüestro, e outros foram mortos em confronto.
Mas a luta armada também era eficiente. Já estava em andamento os preparativos do sequestro do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012


ÔNIBUS MASSARI VILLARES. CMTC

Em 1963, houve uma grande mudança no transporte do municipio de São Paulo, quando a CMTC passou a montar as carrocerias para trólebus em suas oficinas, com componentes da empresa carioca Metropolitana - montadora de ônibus - da qual a CMTC adquiriu grande quantidade de veículos.
Foram montados 144 trólebus, utilizando componentes de seus primeiros veículos, de antigos ônibus diesel desativados e até mesmo sobre chassis inteiramente novos.

Esta linha de montagem, entre os anos de 63 /69, certamente foi a única salvação para que o sistema não desaparecesse por completo pois, apesar da existência dos trólebus nacionais, estes tinham um preço muito elevado, face à pouca demanda.
Em 1967 foram desativados os seis trólebus Pullman e os quatro BUT (ingleses).
Neste mesmo ano foram adquiridos seis novos trólebus Massari/Villares, na versão de menor comprimento e duas portas.
Em 1969 a frota atingiu seu maior número - 233 trólebus.


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quinta-feira, 15 de novembro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...  CONCESSIONÁRIA FNM / ALFA ROMEO
 
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terça-feira, 13 de novembro de 2012


ALFA ROMEO 2300 - SINDICALISTA LULA ``ENCAMINHADO´´ DOPS 1984


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domingo, 11 de novembro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...  DKW VEMAG


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sexta-feira, 9 de novembro de 2012


ESTACIONAMENTO SUPERMERCADO SIRVA-SE.

Sirva-se foi a primeira rede de supermercados do Brasil, fundada em 1953 por Mário Wallace Simonsen, proprietário de um conglomerado de 30 empresas, ( Panair, TV Excelsior ; Banco Noroeste do Estado de São Paulo ; Biscoitos Aymoré , Comal - maior exportadora de café do Brasil ; Cerâmica São Caetano...).

A primeira loja Sirva-se, era na Av. Consolação, e diariamente visitada por centenas de ``clientes curiosos´´, que queriam conhecer a grande inovação na época; Supermercado com milhares de produtos bem distribuídos em gôndolas,e preços menores quando comparados aos mercados e armazéns.
A rede tinha 11 lojas, quando foi vendida e incorporada pelo Grupo Pão de Açúcar em 1965.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012


TOYOTA BANDEIRANTE

Toyota Motor Corp. (TMC), empresa produtora de automóveis com sede na cidade de Toyota, província de Aichi. Além da marca Toyota, é proprietária das marcas Lexus, Scion e Daihatsu. É o maior fabricante de automóveis do mundo.
O nome original da família era Toyoda, mas por questões numerológicas a indústria foi batizada como Toyota.
As origens da empresa remontam à criação de uma secção dedicada à produção de automóveis na já existente empresa voltada à fabricação de teares automáticos chamada Toyoda Automatic Loom, em setembro de 1933.
 
Em 23 de janeiro de 1958 estabelecia-se a Toyota do Brasil Indústria e Comércio Ltda., subsidiária da empresa japonesa. Ainda com sede no bairro do Ipiranga, na capital paulista, começava a montar o Land Cruiser FJ-251,pelo sistema de conjuntos CKD (completely knocked-down, completamente desmontados).
Primeira atividade deste tipo fora da matriz japonesa, duraria até ser inaugurada a fábrica de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, em novembro de 1962.
Apenas um ano depois do início da montagem, em 1959, já alcançava 60% de nacionalização. Em 1961 a capota de lona tornava-se disponível e o motor passava a ser o OM-324 diesel, fornecido pela Mercedes-Benz, com 78 cv brutos a 3.000 rpm.
Embora mais fraco que o antecessor, consumia menos e tinha torque suficiente para as funções do veículo. O principal objetivo da mudança, porém, era aumentar a nacionalização dos componentes .
 
Com a produção brasileira, o produto era rebatizado de acordo com a onda nacionalista da época: o Land Cruiser passava a Bandeirante, quase uma tradução literal do nome original em inglês. Um veículo desbravador, aventureiro, que não temia caminhos desconhecidos e não escolhia estradas. Um utilitário perfeito para um país até então estritamente agrário e com uma malha viária muito reduzida.
As carrocerias eram fabricadas em São Caetano do Sul pela Brasinca, tradicional fabricante de carrocerias em chapa de aço. Em 1969 Kazuo Sakamaki, que fora o primeiro prisioneiro de guerra dos EUA na II Guerra Mundial capturado no ataque a Pearl Harbor (7 de Dezembro de 1941), foi nomeado presidente da filial brasileira da empresa.
 
Sem mudanças significativas de estilo, o Bandeirante recebia apenas alterações técnicas de tempos em tempos.
Em 1973 era adotado o motor Mercedes-Benz OM-314.
Em 1999 era apresentado o picape de cabine dupla e quatro portas, para disputar mercado com o Land Rover Defender 130.
Em outubro a marca de 100.000 unidades produzidas era alcançada, mas o fim do Bandeirante estava próximo. Apesar de mais moderno que os antigos Mercedes-Benz, o motor 14B, da Toyota Motors, já não se enquadrava nas normas de emissões de poluentes que entrariam em vigor.
 
Depois de mais de quatro décadas com um importante papel no desenvolvimento do País e sendo sinônimo de robustez, a última unidade do Bandeirante (um jipe curto com capota de aço ),em novembro de 2001,deixava a linha de produção levando a sério um de seus maiores slogans publicitários: "o Toyota fica e os outros passam" (com sua foto ao lado de um ferro-velho ), ou "o Toyota passa e os outros ficam" ( mostrando-o em um atoleiro ).
 
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012


ESTACIONAMENTO SHOPPING IBIRAPUERA 1976 ( LOJAS DUCAL ROUPAS )


Em 1971, a Veplan se juntou com a H.C. Cordeiro Guerra, resultando na Veplan-Residência, que continuou sua trajetória com grandes incorporações em mais de 300 empreendimentos construídos.
Um dos destaques do período foi a construção do shopping center Ibirapuera, lançado em 1973 e inaugurado em 1975.
O Shopping Ibirapuera é um dos principais shoppings da cidade de São Paulo, é considerado o segundo a ter sido inaugurado na cidade, depois apenas do Shopping Iguatemi.


Ducal Roupas foi uma rede de lojas de roupas masculinas de muito sucesso nas décadas de 1950 a 1970.
Seu nome, além de remeter ao nobre título de duque, também era a junção das sílabas das palavras "duas calças", pois quem comprava um paletó e uma calça ganhava outra mais barata e ficava, assim, com duas calças. A promoção deu fama à empresa junto com o seu sistema de crédito.
Na publicidade, a Ducal investiu em modelos e manequins desconhecidos e famosos, como Pelé que, graças à conquista do primeiro título da Copa do Mundo em 1958, começava a despontar também como garoto-propaganda.
Foi o primeiro anunciante famoso da Ducal. Era notório que a marca queria usar o esporte como conceito de comunicação. Outro exemplo foi o patrocínio ao programa esportivo de debates “Ducal nos Esportes”, um tipo de programa que hoje chamamos de mesa-redonda. Emerson Fittipaldi também fez algumas campanhas para a marca.
Mas o período próspero da marca acabou no final dos anos sessenta. A inflação acabou trazendo grandes prejuízos para a Ducal por causa do seu crediário em parcelas fixas e sem correção monetária.
À medida que o grupo saía da mídia, as lojas começavam a ser fechadas uma a uma. A última, localizada no município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, foi desativada em 1986.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...  TESTE COMPARATIVO REVISTA AUTO ESPORTE 1975

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012


FROTA CAMINHÕES FORDSON - FÁBRICA ANTARCTICA

Fordson era uma marca utilizada em tratores e pick up fabricados por Henry Ford & Son, Inc, de 1917 até 1920, quando foi incorporada pela Ford Motor Company , que usou o nome até 1964.

A Companhia Antarctica Paulista foi um grupo que originalmente produzia cerveja, e que posteriormente estendeu sua participação no ramo de bebidas, passando a industrializar, também refrigerantes. Durante anos disputou a liderança do mercado cervejeiro com a Brahma, até que finalmente as companhias se fundiram dando origem a Ambev.
A Antarctica foi fundada em 1885 e inicialmente era um abatedouro de suínos, de propriedade de Joaquim Salles junto com outros sócios, localizada no bairro no bairro de Água Branca, na cidade de São Paulo.
A empresa possuía uma fábrica de gelo com capacidade ociosa e isso despertou o interesse do cervejeiro alemão Louis Bücher, que desde 1868 possuía uma pequena cervejaria.
Os dois empresários se associaram, e em 1888 criou-se a primeira fábrica de cerveja do país com tecnologia de baixa fermentação, com uma capacidade de produção de 6 mil litros diários. A Antarctica teve seu primeiro anúncio publicado no então jornal "A Província de São Paulo", atual estado de São Paulo, em março de 1889: " Cerveja Antarctica em garrafa e em barril - encontra-se à venda no depósito da fábrica à Rua Boa Vista, 50".


Em 9 de fevereiro de 1891 foi oficialmente fundada a "Companhia Antarctica Paulista" como sociedade anônima, com 61 acionistas. O decreto n.217 de 15 de maio de 1891 firmado pelo presidente da República, Marechal Deodoro da Fonseca autorizou a Companhia Antarctica Paulista a funcionar com os estatutos apresentados dentro da legislação vigente na época.
Inicialmente a empresa não tinha um foco muito claro de negócios, atuando na fabricação de cerveja e refrigerantes, assim como na fabricação de banhas e presuntos, fábrica de gelo e manutenção de câmaras frias para estocagem de alimento.

A parir de 1930, Antarctica e Brahma passaram a eliminar quase todas concorrentes e dividiam a liderança da produção de cerveja no Brasil.

Em 1979, a Antarctica começa a exportar cerveja para EUA, Europa e Ásia.
Em 1994, adquire a Cervecera Nacional, na Venezuela.
Em 2000 a Antarctica fundiu-se com a Brahma, formando a AmBev, que se torna a quinta maior cervejaria do mundo.

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012


ÔNIBUS GRASSI - MAMÃE ME LEVA 1924
 
 
Os primeiros ônibus na capital paulistana surgiram em consequência da crise que o bonde elétrico atravessava como transporte público. Os primeiros ônibus que circularam foram chamados pelos populares de “Mamãe me leva” e posteriormente passaram a ser chamados de “Jardineiras”.
 
A Grassi fabricou a primeira carroceria de ônibus produzida em série no Brasil, em 1924. Um ônibus de madeira sobre chassi internacional.Com capacidade para 12 passageiros sentados, mas sempre cabia mais um e foi isto que inspirou a opinião pública a compará-lo ao coração de mãe.
 
 
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sábado, 27 de outubro de 2012

 
CHEVROLET C60 e CHEVROLET 53 - LANÇAMENTO COCA COLA SUPER FAMILIA RETORNÁVEL 1968
 
No dia 18 de abril 1942, foi inaugurada a primeira fábrica da Coca Cola no Brasil, localizada no bairro de São Cristóvão, no estado do Rio de Janeiro. Também, no mesmo ano começou a produção de embalagens de vidro com 185 ml. Até então, a comercialização da Coca Cola no país, era exclusiva aos soldados americanos, e era vendida por ``copos´´.
A partir desta data, começou a comercialização para o mercado brasileiro, propriamente dito.
No dia 6 de Janeiro 1943, estreou o programa “ Um Milhão de Melodias ”, na Rádio Nacional, que era transmitido às quintas feiras em horário nobre. O programa foi o primeiro a ser patrocinado pela Coca Cola no Brasil. Foi responsável pela grande penetração do produto nos pequenos municípios.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO... DKW VEMAG

A DKW é uma marca histórica de automóveis e de motocicletas, associada em todo o mundo a motores com ciclo de dois tempos, que teve seus automóveis fabricados sob licença no Brasil pela Vemag entre 1958 e 1967.

A DKW foi fundada em 1916 pelo engenheiro dinamarquês Jørgen Skafte Rasmussen,que em 1932, com a Grande Depressão, se uniu por sugestão do Saxon National Bank a outras três fábricas, a Audi, a Horch e a Wanderer, para formar a Auto Union.
Em 1938, o grupo ganhou a participação da NSU. Em 1957, a Auto Union foi adquirida pela Daimler-Benz e em 1964 pela Volkswagen, passando então a ser denominada Audi.

A sigla DKW significava inicialmente "Dampf-Kraft-Wagen", carro de força a vapor, já que os primeiros produtos oferecidos pela empresa foram pequenos motores a vapor. Com o tempo, a empresa passou a oferecer motores a gasolina com ciclo de dois tempos, mas a denominação DKW foi mantida.

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terça-feira, 23 de outubro de 2012


DODGE DART SEDAN 1970. BETO ROCKFELLER / LUIS GUSTAVO

Beto Rockfeller, filme brasileiro de 1970, do gênero comédia. foi uma adaptação da bem sucedida novela Beto Rockfeller apresentada na TV Tupi entre 1968 e 1969.

Beto (Luis Gustavo), no filme é um pobretão que banca de granfino e com sua lábia, consegue entrar em diversas festas da alta sociedade,a fim de satisfazer sua ambição de playboy,mas a carreira de Beto termina mal.
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domingo, 21 de outubro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...  CONGESTIONAMENTO

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Foto - Carlos G. Saldanha

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


CHEVROLET D60. RAVANINI - REFRIGERANTE TUBAÍNA CRUZEIRO. 1979

A Turbaína ( sim, com R ), é uma marca criada pela empresa Ferráspari em 1932, em Jundiaí, interior de São Paulo.
O sabor inicial da Turbaína era de tutti frutti (um suco de várias frutas),muito semelhante ao guaraná.
O nome "Turbaína" foi criado pelo italiano Pedro Pattini, fundador da Ferráspari.
Inicilmente a empresa utilizou o nome para a comercialização de balas e drops, com sabor de frutas. Depois, começou a produzir refrigerantes,e deu o mesmo nome ao delicioso mix de frutas gaseificadas.
Para baratear o custo de distribuição utilizava os vasilhames de cerveja.

Antes da invasão das colas norte americanas ( Pepsi e Coca ),a versão ``Tubaínas´´ era o refrigerante regional por excelência,pois o sistema de distribuição não chegava ao interior do Estado de São Paulo.
Entre os anos 50 e 70, vários pequenos fabricantes de refrigerantes comercializavam com autorização da Ferráspari, para utilizar a fórmula de produção em refrigerantes populares como; Taubaína (de Taubaté), Itubaína (de Itu),Tubaína ( de Leme, e direcionado principalmente ao mercado de São Paulo )...

As marcas mais conhecidas de Tubaínas são (eram): Rainha (extinta), Tabu (extinta), Bremer (extinta), Conquista, Funada, Frutty Bom, Simba, Don, Arco-Íris, Cristalina, Estrela, Minada, São José e Baré.
Atualmente,a palavra Tubaína é designada para o refrigerante que é comercializado pelas pequenas empresas, com circulação restrita a uma região,com sabor adoçicado, e baixo custo de venda. Ainda é o refrigerante mais vendido no interior de São Paulo.
Além do tradicional Tutti Frutti, cola, guaraná e soda, as Tubaínas utilizam xaropes de laranja, uva, groselha, pêssego, tangerina, maça, abacaxi e citrus... chegando até mesmo a sabores mais exóticos como manga e abacate.

Na década de 70, o principal distribuidor em São Paulo, era o fabricante Ravanini ( produzido em Leme / SP ), com a marca `` Cruzeiro Tubaína´´.
Era facilmente encontrada em todos os bares,mercadinhos, padarias e até em cantina escolar.
Lembro que com o mesmo valor de uma Coca Cola ( 290 ml ), era possível comprar uma Tubaína ( 600 ml ),e ainda com o troco levar 2 chicletes Ping Pong, ou 2 balas Soft. ( ah !! bons tempos aqueles...).

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CAVALLINO RAMPANTE.  FERRARI CHIQUINHO SCARPA

Francisco Scarpa Filho, mais conhecido como Chiquinho Scarpa, (São Paulo, 13 de setembro de 1951) é socialite conhecido por ser um playboy, sempre presente nos meios de comunicação e em festas da elite paulista.
É famoso também por se envolver em diversas polêmicas, principalmente com suas várias ex-mulheres, algumas famosas, com quem teve casamentos de fachada.

Nascido numa família de industriais ítalo-brasileiros em São Paulo, segundo o próprio Chiquinho o título de conde teria sido recebido pela família Scarpa ainda na Itália, e a ele transmitido via jus sanguinis, todavia, não há nenhuma confirmação sobre a veracidade da alegação.
Especula-se que o alardeado título seria de "conde papalino", honraria meramente decorativa (e não-transmissível) conferida pela Igreja Católica ao seu avô Nicolau Scarpa, em retribuição a donativos. Portanto, não havendo relação com a Casa de Savóia, que efetivamente conferiu o título de conde ao empresário Francisco Matarazzo, por exemplo. Seu pai, Francisco Scarpa, não ostenta o título e considera-o "uma bobagem".

Em 17 de junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida na pista de Savio,em Ravenna, onde conheceu a Condessa Paolina, mãe do Conde Francesco Baracca , um ás da força aérea italiana e herói nacional da Primeira Guerra Mundial , que usou a pintura de um cavalo na fuselagem do seu avião.
A Condessa pediu a Enzo, para usar esse cavalo em seus carros, sugerindo que iria trazer-lhe boa sorte.

O "cavalinho rampante" original no avião do Baracca, era pintado em vermelho e com uma nuvem branca, mas Enzo Ferrari optou por ter o cavalo em preto (como tinha sido pintado em sinal de luto nos aviões de Baracca,após o piloto ter sido morto em ação), e acrescentou um fundo amarelo, que é a cor da cidade de Modena, sua cidade natal.
 
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

 
POSTO ESSO
 
 
ExxonMobil Corporation e suas empresas coligadas, o nome comercial é Esso. 
Seu nome é derivado de Standard Oil Company ("SO", pronunciado esso).
A Esso veio para o Brasil em 17 de janeiro de 1912, com a autorização do presidente Hermes da Fonseca, para instalar-se no Brasil. Na época, veio sob o nome Standard Oil Company of Brazil, distribuindo gasolina e querosene, vendidos em tambores e latas.
 
A Esso ficou conhecida por também ser a primeira empresa que patrocinou um programa jornalístico no país, com o Repórter Esso. Com isso, acabou também sendo uma das pioneiras da publicidade brasileira, com os seus mascotes gotinhas que apareciam na maioria dos comerciais da empresa. A Esso vendia no país também o lider em vendas,o Querosene Jacaré.
 
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sábado, 13 de outubro de 2012


EM ALGUM LUGAR DO PASSADO RECENTE...

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012


EMERSON FITTIPALDI -  SALÃO DO AUTOMÓVEL 1973. PUMA GTO / GTB
 
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O esportivo apresentado pela Puma no Salão do Automóvel em 1973 com o nome de Puma GTO, teve sua comercialização oficial a partir de 1974 como Puma GTB (sigla para Gran Turismo Brasil).
Em 1979 foi apresentado o modelo reestilizado rebatizado para GTB/S2 (sigla para Série 2) e posteriormente foram lançadas as versão S3 (esta similar ao S2, porém com motor 4 cilindros) e S4 (equipada com um turbocompressor). Estas últimas duas versões são extremamente raras de serem encontradas.
Seu estilo era completamete diverso dos demais modelos da marca de até então.
Apresentava maior porte e era dotado de motor de 6 cilindros produzido pela Chevrolet, em posição dianteira.
Conforme as características da marca a carroceria era produzida em fibra de vidro. Embora com motor GM, seu chassis (tubular) e sua suspensão traseira eram de fabricação própria.
 
Em 1987 a Puma foi vendida para a Araucária Veículos de Curitiba, que fabricou 30 unidades da GTB S2 com o logotipo ASA (Araucaria Sociedade Anônima).
Em 1988 foi novamente vendida para a Alfa Metais Veículos também de Curitiba, que reestilizou o modelo e o relançou com o nome de AMV 4.1.
Foram fabricados até o ano de 1991, quando encerraram a produção dos carros com plataforma GM 6 cil.

terça-feira, 9 de outubro de 2012


CAMINHÃO WHITE SUPER POWER 1951

White Motor Company, foi fundada em 1900 e produzia só automóveis.No final da década de 20, começou com a linha de caminhões. A empresa era sediada em Cleveland,Ohio .


O auge foi nos anos 50, com vendas recordes e com várias aquisições de pequenos fabricantes Americanos de caminhões.
As vendas caíram no final dos anos 60, e a White tentou fundir-se,com a Mercedes e a Renault.
Em 1980,White Motors solicitou falência, e a Volvo AB adquiriu os ativos dos EUA.

FOTO - Desembarque Porto.1952 - Lote dos primeiros 20 caminhões importados, já com a caçamba mecanizada de lixo

domingo, 7 de outubro de 2012



EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...  CHEVROLET UNIDADE MÓVEL -  TV TUPI  EMISSORAS ASSOCIADAS 1959

A TV Tupi, primeira emissora do país, não viveu muito tempo sozinha. Menos de dois meses após sua estreia, a TV Record já estava no ar. Sinal de que a concorrência seria grande.
Dez anos depois, em 1960, já eram vinte emissoras de TV espalhadas pelas principais cidades brasileiras, que transmitiam seus sinais para quase 2 milhões de televisores.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


FORD GALAXIE. EMPRESÁRIO HENNING BOILESEN - ATENTADO 15 / 04 / 71

Henning Albert Boilesen (Copenhague, 14 de fevereiro de 1916 - São Paulo, 15 de abril de 1971) foi empresário dinamarquês radicado no Brasil, presidente da Ultragás, e acusado por militantes de esquerda de ser um dos financiadores da Operação Bandeirante, de ensinar técnicas de torturas e de ser agente da CIA.

Boilesen foi uma pessoa muito influente na indústria brasileira na época da ditadura, tendo em seu currículo a participação na fundação do CIEE - Centro de Integração Empresa Escola, a presidência da Ultragás e a presidência do Rotary.
Preocupado com os aspectos sociais do trabalho, auxiliava diversas entidades e havia criado um Centro de Integração Empresa Escola, para a formação de mão de obra especializada.
Entrosado com o meio empresarial, possuía os títulos de "Cidadão Paulistano" e de "Homem de Relações Públicas em 1964", além de quase uma dezena de medalhas e condecorações, outorgadas por diversas entidades, entre as quais o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, a Sociedade Geográfica Brasileira e o Museu de História do Rio de Janeiro.
Foi um dos primeiros grandes empresários a financiar o aparato político militar brasileiro, por meio da Operação Bandeirante (OBAN), que viria a ser o embrião do modus operandi dos DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações-Coordenação de Defesa Interna).

Na manhã de 14 de abril, o Comando Revolucionário montou o seu dispositivo. No carro da ação, um Volks, três militantes da ALN: Antônio Sérgio de Matos ("Uns e Outros"), como motorista, Yuri Xavier Pereira ("Joaozão"), com Fuzil Mauser 7 mm, e José Milton Barbosa, com metralhadora INA. No carro de cobertura, outro Volks, três militantes do MRT: Dimas Antônio Casemiro, como motorista, Joaquim Alencar de Seixas ("Roque", "Felipe", "Velho"), com Winchester 44, e Gilberto Faria Lima, com metralhadora INA.
Haviam decidido que a ação seria executada em frente da casa dos filhos de Boilesen, na Rua Estados Unidos, a fim de causar maior impacto na opinião pública.
Estacionaram os dois carros na Alameda Casa Branca e Yuri e José Milton montaram guarda na esquina para esperar a sua saída. Subiriam nos carros e fechariam o do industrial antes que ele desse a partida.
Entretanto, nesse dia, Boilesen viajou a negócios para a Guanabara. Ganhou mais 24 horas de vida.

No dia seguinte, 15 de abril de 1971, novamente o Comando Revolucionário tomou posição. Dessa vez, pontual, Boilesen saiu da casa de seus filhos, às 0910 horas. O planejamento, no entanto, não fora bem feito. Ao entrarem na Estados Unidos, os terroristas observaram, surpresos, que o Ford Galaxie do industrial já virava à direita, tomando a Rua Peixoto Gomide. Após alguns segundos de hesitação, decidiram agir assim mesmo e saíram em perseguição ao carro. Para evitar uma feira livre, Boilesen entrou na Rua Professor Azevedo Amaral e pegou a Barão de Capanema. Na esquina da Alameda Casa Branca, parou para entrar à esquerda. Nesse momento, os dois carros emparelharam com o dele. Pela esquerda, Yuri, colocando o fuzil para fora da janela, disparou um tiro que raspou a cabeça de Boilesen. Este saiu do seu Ford Galaxie e tentou correr em direção contrária aos carros. Foi inútil. José Milton descarregou a metralhadora em suas costas e Yuri desfechou-lhe mais três tiros de fuzil. Cambaleando, Boilesen arrastou-se por mais alguns metros, indo cair na sarjeta, junto de um outro Volkswagen. Aproximando-se, Yuri disparou mais um tiro, que arrancou-lhe a maior parte da face esquerda. Joaquim e Gilberto jogaram os panfletos por cima do cadáver. Os terroristas, subindo em seus carros, arrancaram em alta velocidade, fugindo pela Alameda Casa Branca em direção à Avenida Paulista.

Seus executores dizem que o escolheram como exemplo para um justiçamento, acusando-o de ajudar no financiamento da repressão e de assistir a sessões de tortura de presos políticos. Dizem também que Boilesen gozava da intimidade dos agentes de segurança da OBAN e que haveria até um instrumento de tortura conhecida como Pianola Boilesen, em homenagem ao empresário que trouxe do exterior uma máquina de eletro choque acionada por teclado.
É comentado também, que a execução de Boilesen ocorreu por uma tentativa de sequestro falha onde este, ao tentar fugir, foi fuzilado pelas costas.
Posteriormente, o caso virou propaganda útil para o partido militar e para partidos esquerdistas.