sexta-feira, 30 de março de 2012

CHEVROLET D60 FANTA / COCA COLA

A marca Fanta tem sua origem na Alemanha no ano de 1941.
Naquela época, devido às sanções que impediam a entrada de produtos naquele país, impossibilitaram que a fábrica da Coca-Cola continuasse operando devido a falta dos concentrados base para a fabricação de refrigerantes. Nessa ocasião, Max Keith, chefe de operações da Coca-Cola alemã, permitiu a criação de um novo produto, na tentativa de evitar a suspensão das atividades da fábrica, nascendo assim, uma bebida que foi comercializada exclusivamente no mercado alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

O produto, por sua vez mudava de acordo com a natureza dos ingredientes que estavam disponíveis no país sancionado, como as sobras da fabricação de sidra (fibra de maçã) ou, até mesmo o subproduto da confecção de queijo (soro de leite).
O primeiro sabor com a marca Fanta foi o de malte, já o sabor laranja, que é o mais conhecido e distribuído mundialmente, foi lançado somente em 1955 pela Coca-Cola italiana e, no princípio, as versões do refrigerante vinham adoçados com sacarina, passando posteriormente para o açúcar de beterraba.

Foi a partir de um concurso que surgiu o nome Fanta, que foi realizado entre os funcionários da fábrica alemã, que solicitou aos mesmos para usarem a “imaginação" (Phantasie em alemão). Ao ouvir isso ( Phantasie ), o vendedor veterano Joe Knipp imediatamente deixou escapar “Phant = Fanta ” que passou a ser adotado como marca.

Mundialmente, a marca possui 92 sabores oficiais, entre normais e versões mix (mistura entre dois ou mais sabores),sem mencionar aqueles que já saíram de linha de produção e as edições limitadas.
A Fanta foi introduzida no mercado brasileiro em 1964, com o sabor laranja, de lá para cá, diversas versões foram lançadas, ora em edições limitadas com vinculação de 6 à 12 meses, ora com novos sabores fixos. Atualmente a Fanta é comercializada em 187 países.

O Chevrolet D60 é a versão a diesel do modelo C60, caminhão médio movido a gasolina que foi planejado e ferramentado totalmente no Brasil em 1964, utilizando o chassi e mecânica do seu antecessor, o famoso Chevrolet Brasil. O projeto incluía as camionetes C14 e C15 e a perua C1416, batizada de Veraneio.

A primeira reestilização do D60 ocorreu em 1967, quando foram modificados o capô, o painel de instrumentos, a grade – que ficou mais “harmoniosa”.
A escolha do motor dependia do uso: ou o torque elevado do motor diesel ou o desempenho e a elasticidade dos 151 cv do motor à gasolina.

No começo dos anos 70, com o grande aumento de preço do petróleo e o subsídio ao diesel, deixou-se de fabricar motores a gasolina para veículos de carga e muitos, inclusive, tiveram os motores adaptados. Em 1980, chegaram a ser fabricados os D60A, movidos a álcool, mas não se mostraram econômicos e sucumbiram.

O custo do transporte aumentou e ajudou a definir o papel das categorias de caminhões: pesados para a estrada; médios e pequenos para uso urbano.
O Chevrolet D60, impulsionado pelo motor Perkins 3567 de seis cilindros (durante algum tempo, também foi utilizado o motor dois-tempos Detroit Diesel, de quatro cilindros), tornou-se então uma solução econômica para trabalhos mais leves e viagens curtas, bem como para usos específicos, como carroceria basculante, compactadores de lixo, entrega de botijões de gás e furgão de entregas e mudanças.
A GM também produzia o D70, com maior capacidade de carga, rodas raiadas e motor mais potente, mas o preferido dos transportadores era o D60 no “toco”, porque o terceiro eixo o deixava “meio lento”, segundo alguns motoristas.

Em 1979, o Chevrolet D 60 recebeu uma “maquiagem” que incluía nova grade, painel mais moderno, uma “bolha” no teto para melhorar a ventilação e pequenos detalhes relativos à segurança: barra de direção não-penetrante, volante acolchoado em espuma, retrovisores maiores.
Sua carreira se encerrou em 1985, quando sua cabine foi totalmente renovada e recebeu outras denominações: D11000 e D13000.

Após 20 anos, os caminhões Chevrolet (divisão da GM, comprada nos Estados Unidos, em 1918, de Louis Chevrolet ),pararam de ser produzidos no País, sendo substituídos por modelos importados do mesmo grupo; os GMC.
Em 1997, pára de importá-los e começa a produzi-los na unidade de São José dos Campos/SP, com a mesma marca GMC.

Cinco anos depois, com apenas uma participação de 6% no mercado, a empresa encerrou a produção.
Isso caracterizou o fim de uma parte da história dos caminhões, porque nos anos 50/60 a empresa foi líder de mercado no Brasil

terça-feira, 27 de março de 2012


FORD ESCORT 1985.  VASP BOEING 737


O Ford Escort, foi lançado no Brasil em 1983.Logo se tornou um sonho de consumo dos jovens motoristas dos anos 80.
O novo compacto (de 3,97 metros de comprimento) trouxe a modernidade para a linha Ford. Entre 1982 e 1985 o mercado brasileiro vivia uma febre de carros mundiais. Chevrolet Monza, Fiat Uno, Volkswagen Santana eram as novidades do período.

Três anos depois de ser lançado na Europa, como a terceira geração de uma linha criada em 1968, o Escort inovava no Brasil com um formato inédito de carroceria: um hatch de dois volumes e meio. As janelas laterais, principalmente as posteriores, eram amplas e davam boa visibilidade. Inclusive na versão quatro portas, que formava um grande vidro vigia. A dianteira era em cunha, com faróis retangulares levemente trapezoidais e grade de plástico. O coeficiente aerodinâmico era o menor do Brasil: 0,386. 
A garantia de três anos contra corrosão era a maior do mercado

O motor era transversal e tinha duas opções de cilindrada: 1.3, com 63,5 cavalos de potência quando movido a álcool e 57 cv a gasolina, e 1.6 com potências respectivas de 73 e 65 cavalos. Apesar da modernidade do Escort, o motor foi adaptado do Corcel. Mudaram o pistão, o comando de válvulas, bloco e a câmara de combustão. Rebatizaram de CHT (Compound High Turbulence) e o instalaram até no Volkswagen Gol seis anos depois. 
O projeto do Escort custou 400 milhões de dólares.

O Escort chegou ao mercadobrasileiro em três versões de acabamento: básica, L e GL. Alguns meses depois do lançamento, começou a ser vendido o luxuoso Ghia. 
Ainda em 1983 foi a vez de aparecer a versão esportiva que transformou o compacto dos anos 80 e foi o ícone da linha Escort: o XR3 (sigla de Experimental Research 3). Tinha faróis de milha redondos instalados na frente da grade, faróis de neblina no pára-choque, lavador dos faróis normais, rodas de 14 polegadas com o famoso estilo "trevo de quatro folhas", aerofólio traseiro e teto solar.
O ar condicionado foi oferecido como opcional.

Outra versão, lançada em 1985, que fez a fama do Escort foi o XR3 Conversível, nome com o qual os brasileiros passaram a chamar os carros de capota removível. Uma definição mais nacionalista do que Cabriolet e mais charmosa do que os "descapotáveis" chamados pelos portugueses. O conversível não foi um pioneiro, mas quebrou um jejum: um carro desse tipo voltava a ser produzido em série no Brasil depois de quinze anos. O último havia sido o Karmann-Ghia, que teve a produção encerrada em 1970. Curiosamente, a própria Karmann, que tinha fábrica em São Bernardo do Campo, SP, vizinha da Ford, era quem transformava o carro. 
Mesmo com a proximidade das unidades, os carros iam e voltavam, necessitando de transporte e gerando despesas. Por isso e também pela presença de materiais importados na traseira, nos reforços da carroceria e até o suporte da placa moldado no tamanho europeu, o Conversível custava bem mais caro que a carroceria fechada, que já era cara.
Foi eleito o Carro do Ano em 1984 pela revista Autoesporte


Os últimos modelos fabricados no Brasil, ficaram conhecidos como ``1996 e meio´´,( uma série especial de despedida, para comemorar o aniversário de 75 anos da Ford ). O modelo 1997, já não era mais nacional. Era importado da Argentina.
Em 2000, o Escort com o motor Zetec Rocam 1.6, já estava no segmento de``carro médio´´ e não empolgava mais. A preferência já era pelo seu sucessor; o Focus, que também era importado da argentina.
Em 2003, o Escort saía definitivamente de cena.

domingo, 25 de março de 2012

PUMA VW AEROPORTO VIRACOPOS - 28 / 10 / 70 

A história da Puma inicia em 1964, na cidade de Matão, no interior de São Paulo, quando um grupo de aficcionados por automobilismo, liderados por Rino Malzoni, resolvem criar um automóvel esportivo. Já em 1965, os primeiros protótipos do "GT Malzoni" eram expostos.

Em 1967 o modelo, rebatizado como Puma, entra em produção. Era um cupê esportivo, o segundo produzido no Brasil em fibra de vidro (o primeiro fora o Willys Interlagos, clone do Renault Alpine francês). Seu desenho, belíssimo, criado por Anísio Campos, lembrava muito a Ferrari 250 GTO daquela época. A mecânica era DKW 1.0 cc.
No primeiro ano de existência a Puma produziu apenas 35 carros, número que cresceu em 1967 para 125 unidades, graças em parte ao bom desempenho nas pistas, como na "1000 Milhas" de 1966, quando carros da marca conquistaram segundo, terceiro e quarto lugares, além de levar o Piloto Norman Casari ao título do campeonato carioca.

Como a DKW foi comprada pela VW naquele mesmo ano, e a linha Vemag foi retirada de produção, o Puma-DKW teve vida curta: apenas 130 unidades foram produzidas.
Em 1968 começam as negociações de Malzoni com a Volkswagen, para a utilização do tradicional motor VW. Assim, em 1971, é inciada a produção da linha GTS / GTE (o GTS um roadster e o GTE um cupê). Era o "Puminha", sem dúvida, dentre todos os carros criados por brasileiros com capital nacional, este foi o de maior sucesso. Apesar do motor 1500 a ar (posteriormente substituído pelo 1600), o carro se tornou desejado. Isso graças ao seu desenho, que até hoje impressiona pela beleza,e aerodinâmica. O carro chegou a ser exportado para países da Europa , USA e África.

Em 1982 o GTS / GTE, foi aprimorado e passou a chamar-se GTC / GTI. Foi lançado ainda o P-018, também baseado na mecânica VW a ar porém envenenado com novas distribuição, alimentação e escapamento. Mas a empresa não ia bem: passou por duas enxentes e um incêndio e a mecânica VW a ar já não satisfazia o consumidor. Tentaram uma negociação com a japonesa Daihatsu para fornecimento de tecnologia para a produção de um carro urbano.
Em 1985, endividada com seus fornecedores, a Puma é vendida para a Araucária Veículos, de Curitiba, que interrompe a produção.
Então em 1987, o empresário Nívio de Lima, proprietário da metalúrgica Alfa Metais, compra a Puma e constrói uma nova fábrica na Cidade Inustrial de Curitiba.
Em 1989 veio o AM-3, o novo "Puminha", agora com novo chassi tubular e motor VW 1.6 a água (AP-600) instalado na traseira, mas mantendo a identidade do seu estilo, bem como a tração traseira. A empresa passou ainda a diversificar, iniciando a produção de pequenos caminhões (com motores MWM e câmbio Clarck). Mas em 1989, com a abertura do mercado, os carros importados ofuscaram o brilho dos novos esportivos Puma, que acabaram descontinuados em 1990. Pouquíssimas unidades do AMV e AM-3 chegaram a ser produzidas.

sexta-feira, 23 de março de 2012


C46 VARIG.VW FUSCA 1958

A partir de 1950, o Fusca começou a ser vendido no Brasil. Chegando pelo porto de Santos, as trinta primeiras unidades foram logo vendidas (a família Matarazzo foi uma das primeiras a comprar). O carro vinha desmontado da Alemanha ,e curiosamente não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor (mesmo grupo da Brastemp ). O modelo importado era o conhecido "Split Window", com vidro traseiro dividido em dois.

Em 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única oval.

Em 31 de outubro 1986 é produzido o último fusca, o de número 3.321.251 desde 1959.
No dia 23 de agosto 1993 é reiniciada a fabricação do Fusca. O então presidente do Brasil, Itamar Franco, interessado em gerar mais empregos e produzir um automóvel popular, incentivou a VW do Brasil.
No dia 11 de julho 1996, depois de apenas 47.700 unidades produzidas, o Fusca deixa de ser novamente produzido

Curtiss-Wright C-46 Commando foi uma aeronave de transportes originalmente derivada de um projeto de avião comercial. Foi utilizado como transporte militar durante a Segunda Guerra Mundial pela Força Aérea Americana.
Após a Segunda Guerra Mundial, poucas aeronaves excedentes do C-46 foram brevemente utilizadas na sua função original, como aviões comerciais de passageiros

No Brasil foi operado pela FAB, Varig e Sadia. Um exemplar está em exposição no MUSAL.

quarta-feira, 21 de março de 2012



ÔNIBUS MERCEDES BENZ MB O 321H.  TV RECORD UNIDADE MÓVEL. 1967


A Rede Record de Televisão,fundada por Paulo Machado de Carvalho, em 1953, sendo a mais antiga emissora de TV em atividade no país.
No final da década de 1980, a emissora, que antes pertência a Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos, foi vendida ao bispo empresário Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

Festival da Música Popular Brasileira foi uma série de programas transmitidos por algumas emissoras de televisão brasileira (TV Excelsior, TV Record, TV Rio, Rede Globo) entre os anos de 1965 a 1985. O Brasil vivia sobre o regime militar, que por meio da repressão mantinha o controle em vários aspectos da vida social brasileira, principalmente na área da cultura (música, teatro, cinema e literatura). Apesar da vigilância dos agentes do DOPS, em todas as áreas ligadas a cultura, surgiram formas de protestos contra o regime militar. Na música, em especial, surgiram canções de cunho social e de protestos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

DODGE DART. 1970
A HOTUR INTERMARES, EM PARCERIA COM A CHRYSLER DO BRASIL E A LOCADORA HERTZ,PROMOVERAM UM TOUR RODOVIÁRIO COM TORCEDORES BRASILEIROS, PARA ASSISTIREM A COPA DO MUNDO ,NA CIDADE DO MÉXICO.

O GRUPO SAIU DE SÃO PAULO, NO DIA 14 DE MAIO 1970, E DEPOIS DE 14000 KM RODADOS, EM VÁRIOS PAíSES,CHEGARAM NO DIA 1º DE JUNHO / 70, PARA A ABERTURA DA COPA.

FOTO DO GRUPO COM O DODGE DART,SAINDO DA GARAGEM DA HERTZ.

sábado, 17 de março de 2012

BMW 1600GT - BMW 1600TI ERASMO CARLOS WANDERLÉA
A série BMW 1600 (posteriormente chamada de 1602) foi um sucesso instantâneo. Em fevereiro de 1967 a revista ``Car and Driver´´ elegeu como "o melhor coupe sedan pequeno", bem como a melhor opção custo benefício no segmento carro importado.Devido ao rigor dos padrões de emissão dos EUA, a versão 1600ti com motor de dupla carburação,não pôde ser importado. A série 1600 terminou a produção em 1975. No Brasil, foram importadas poucas unidades do modelo TI e GT.

Erasmo Esteves nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de julho de 1941.
Participou da banda ``The Snakes´´, o grupo acompanhava tanto Roberto Carlos quanto Tim Maia em seus respectivos shows. Assim começou a parceria com Roberto Carlos. Compôs mais de 500 canções, gravadas tanto por Roberto Carlos quanto por inúmeros outros cantores.

Wanderléa Charlup Boere Salim, nasceu em Governador Valadares,em 5 de junho de 1946.
Tornou-se famosa durante a Jovem Guarda. Fez um grande sucesso na época com Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Trabalhou como atriz em vários filmes.

sexta-feira, 16 de março de 2012


VW KOMBI. SINGER
 
Em 1858, foi aberto no Rio de Janeiro, na rua Ouvidor nº 117, o primeiro ponto de vendas das máquinas de costura no Brasil.

Trinta anos depois, pelo decreto 9.996, a Princesa Isabel concedeu autorização para a SINGER funcionar no Brasil. O escritório central continuaria no Rio de Janeiro e foram abertas novas filiais: Niterói, Campos, São Paulo, Salvador, Recife e Pelotas. Nesta época, a Singer introduziu no Brasil o sistema de vendas a crédito, com pagamentos semanais de um mil réis.
Em 22 de agosto de 1905, a SINGER obteve o registro definitivo para operar no país. A organização expandiu-se e em 1913, atingiu o recorde de 3 milhões de máquinas de costura vendidas em todo o mundo. Os vendedores não mediam esforços para introduzir os produtos e as filiais multiplicaram-se, gerando a decisão da instalação de uma fábrica de máquinas de costura. A Singer adquiriu, em meados de 1950, a tradicional Fazenda Palmeiras, com 300 alqueires de terra e localizada no bairro de Viracopos, município de Campinas.

Em 1951, enquanto a SINGER Mundial comemorava 100 anos de existência, iniciava-se a construção daquela que seria a primeira fábrica de máquinas de costura da América Latina. A construção foi rápida e, a 14 de maio de 1955, foi inaugurada, pelo então Presidente do Brasil, Café Filho, e pelo governador do Estado de São Paulo, Jânio Quadros, a Companhia Industrial Palmeiras de Máquinas e Móveis.
Na época da inauguração, a SINGER empregava 548 pessoas. O crescimento foi tão rápido que, em 1958, a fábrica fazia a sua primeira exportação de 200 máquinas para o Chile. As vendas aumentavam e puxavam a produção. Novos produtos foram desenvolvidos e lançados no mercado brasileiro e a fábrica foi ficando pequena... essa situação determinou um plano de expansão e a criação de outras duas unidades: a fábrica de Agulhas, em 1968, na cidade de Indaiatuba, e a Singer do Nordeste, localizada em Juazeiro do Norte/CE, inaugurada em 1997.

Volkswagem Kombi, com a sua construção robusta monobloco (sem chassi), suspensão independente com barras de torção, além da exótica posição do motorista no carro (sobre o eixo dianteiro e com uma coluna de direção praticamente horizontal), o tornam um veículo simples e robusto, de baixo custo de manutenção.
Sua motorização é um caso a parte: embora os modelos mais recentes possuam motores mais modernos, durante 50 anos o motor que equipou o veículo no Brasil foi o tradicional "boxer" refrigerado a ar, simples e muito resistente. Tal durabilidade geralmente superava em muito a do resto do carro, sendo comum nas ruas brasileiras ver carros totalmente destroçados, porém com o motor rodando perfeitamente

O nome Kombi vem do alemão Kombinationfahrzeug que quer dizer "veículo combinado" (ou "veículo multi-uso", em uma tradução mais livre). O conceito por trás da Kombi surgiu no final dos anos 1940, idéia do importador holandês Ben Pon, que anotou em sua agenda desenhos de um tipo de veículo inédito até então, baseando-se em uma perua feita sobre o chassi do Fusca.
Os primeiros protótipos tinham aerodinâmica terrível, porém retrabalhos na Faculdade Técnica de Braunschweig deram ao carro, apesar de sua forma pouco convencional, uma aerodinâmica melhor que a dos protótipos iniciais com frente reta. Testes então se sucederam com a nova carroceria montada diretamente sobre a plataforma do Fusca, porém, devido a fragilidade do carro resultante, uma nova base foi desenhada para o utilitário, baseada no conceito de chassi monobloco.
Finalmente, após três anos passados desde o primeiro desenho, o carro ganhava as ruas em 8 de março de 1950.

O grupo Brasmotor passou a montar o carro no Brasil em 1953 e a partir do dia 2 de setembro de 1957 sua fabricação; o que faz do veículo o primeiro Volkswagen fabricado no Brasil, e o que esta há mais tempo em produção.
O Brasil é o único lugar no mundo onde o modelo ainda é produzido

quarta-feira, 14 de março de 2012


RÉPLICA ALFA ROMEO 31. JÔ SOARES

RÉPLICA L´AUTOMOBILE ALFA ROMEO P3 MONZA 1931.
MODELO DE SÉRIE Nº 3, COM O COMPRADOR JÔ SOARES, EM FRENTE DA FÁBRICA EM 1977, NA RUA MARACATINS MOEMA.

O CARRO RECEBEU UMA ADAPTAÇÃO ESPECIAL NA PARTE INFERIOR DO PAINEL, PARA ACOMODAR MELHOR O HUMORISTA.
ESTA ALTERAÇÃO FOI MANTIDA EM PRODUÇÃO PARA TODOS OS MODELOS A PARTIR DO Nº9.

FOTO NA ESQUINA DA ALAMEDA DOS MARACATINS, COM AV.DOS BANDEIRANTES ( AUTO POSTO BLOCKBUSTER E BOB´S ), E A FÁBRICA EM FRENTE

segunda-feira, 12 de março de 2012


FNM 210. C3  1996 

O FNM modêlo 180 originou-se do caminhão Italiano Alfa Romeo Mille. No Brasil, o caminhão foi fabricado de 1972 até 1977, como FNM e até 1979 como FIAT.

Foto com destroços da turbina da aeronave da TAM Fokker 100, prefixo PT-MRK, vôo 402 ( ponte aérea São Paulo / Rio ),que caiu 24 segundos após a decolagem no bairro do Jabaquara, matando 99 passageiros,em 31 de outubro de 1996.

sábado, 10 de março de 2012

ROLLS ROYCE SILVER WRAITH 1957.  CHATEAUBRIAND

Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Campina Grande, 4 de outubro de 1892 — São Paulo, 4 de abril de 1968), foi um dos homens públicos mais influentes nas décadas de 1940 e 1960.

Magnata das comunicações no Brasil,era dono dos Diários Associados, que foi o maior conglomerado de midia da America Latina, que em seu auge contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica.

TV Tupi, foi a primeira emissora de televisão do Brasil e da América do Sul. Fundada em 18 de setembro de 1950 em São Paulo. Em 16 de julho de 1980, devido aos vários problemas administrativos e financeiros, a concessão foi cassada pelo governo brasileiro.

Rolls-Royce é empresa Britânica, fundada por Frederick Henry Royce e Charles Stewart Rolls em 15 de março de 1906. Após vários problemas financeiros e a estatização nos anos 70, a ``RR´´ atualmente pertence a BMW.

sexta-feira, 9 de março de 2012

FERRARI F40. FERNANDO COLLOR  1990

A Ferrari F40 (Design Pininfarina ), foi apresentada em 21 de julho de 1987, para comemorar o quadragésimo aniversário da marca italiana.

A F40, foi projetada com conceitos aerodinâmicos utilizados em carros de competição (extrutura de kevlar , fibra de carbono e alumínio - motor 478 cv ), porém o seu foco de vendas era para versão ``Stradale´´ e não ``Competizione´´.

A produção efetiva iniciou em 1988,e terminando em 1992.
Foram produzidas 1.315 unidades no total.
O carro tinha na época `` preço de varejo sugerido´´de aproximadamente US$ 400 mil.

Fernando Affonso Collor de Mello (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1949),político, jornalista, economista, empresário e escritor.
Foi o 32º Presidente do Brasil, de 1990 a 1992



terça-feira, 6 de março de 2012

WILLYS ´´GORDINI 1093´´

 
Em 26 de outubro de 1964, na presença de vários jornalistas, foi sorteado no pátio da montadora Willys, em São Bernardo do Campo, um exemplar do `` Gordini 1093´´, e levado para o autódromo de Interlagos

O carro rodou por 22 dias e 22 noites,conduzido pela Equipe Oficial de Competição da Willys Overland do Brasil.
O Gordini de 845cc, só entrava no box para abastecer e para a troca programada de pilotos ( BIRD CLEMENTE, CAROL FIGUEIREDO, DANILO DE LEMOS, FRANCISCO LAMEIRÃO, GERALDO MEIRELLES FREIRE, JOSÉ CARLOS PACE, LUIZ PEREIRA BUENO, VITTORIO ANDREATA, WALDEMIR COSTA e WILSON FITTIPALDI JÚNIOR ).

No dia 31 de outubro,o Bird Clemente capotou em uma curva, e os mecânicos conseguiram deixar o carro em condições de pista, e assim o desafio continuou.
A Willys, teve que montar em Interlagos, um alojamento para o pernoite dos pilotos, estrutura com alimentação e logística para os repórteres e os fiscais da FIA; especialmente enviados para fiscalizar, oficializar e homologar a prova de resistência.
o carro rodou mais de 51.000 km, e bateu 133 recordes ( 25 internacionais, 54 Brasileiros e 54 Paulistas ).Desse episódio surgiu o nome, Teimoso
Foto ,bandeirada com Roberto Civita