sexta-feira, 30 de março de 2012

CHEVROLET D60 FANTA / COCA COLA

A marca Fanta tem sua origem na Alemanha no ano de 1941.
Naquela época, devido às sanções que impediam a entrada de produtos naquele país, impossibilitaram que a fábrica da Coca-Cola continuasse operando devido a falta dos concentrados base para a fabricação de refrigerantes. Nessa ocasião, Max Keith, chefe de operações da Coca-Cola alemã, permitiu a criação de um novo produto, na tentativa de evitar a suspensão das atividades da fábrica, nascendo assim, uma bebida que foi comercializada exclusivamente no mercado alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

O produto, por sua vez mudava de acordo com a natureza dos ingredientes que estavam disponíveis no país sancionado, como as sobras da fabricação de sidra (fibra de maçã) ou, até mesmo o subproduto da confecção de queijo (soro de leite).
O primeiro sabor com a marca Fanta foi o de malte, já o sabor laranja, que é o mais conhecido e distribuído mundialmente, foi lançado somente em 1955 pela Coca-Cola italiana e, no princípio, as versões do refrigerante vinham adoçados com sacarina, passando posteriormente para o açúcar de beterraba.

Foi a partir de um concurso que surgiu o nome Fanta, que foi realizado entre os funcionários da fábrica alemã, que solicitou aos mesmos para usarem a “imaginação" (Phantasie em alemão). Ao ouvir isso ( Phantasie ), o vendedor veterano Joe Knipp imediatamente deixou escapar “Phant = Fanta ” que passou a ser adotado como marca.

Mundialmente, a marca possui 92 sabores oficiais, entre normais e versões mix (mistura entre dois ou mais sabores),sem mencionar aqueles que já saíram de linha de produção e as edições limitadas.
A Fanta foi introduzida no mercado brasileiro em 1964, com o sabor laranja, de lá para cá, diversas versões foram lançadas, ora em edições limitadas com vinculação de 6 à 12 meses, ora com novos sabores fixos. Atualmente a Fanta é comercializada em 187 países.

O Chevrolet D60 é a versão a diesel do modelo C60, caminhão médio movido a gasolina que foi planejado e ferramentado totalmente no Brasil em 1964, utilizando o chassi e mecânica do seu antecessor, o famoso Chevrolet Brasil. O projeto incluía as camionetes C14 e C15 e a perua C1416, batizada de Veraneio.

A primeira reestilização do D60 ocorreu em 1967, quando foram modificados o capô, o painel de instrumentos, a grade – que ficou mais “harmoniosa”.
A escolha do motor dependia do uso: ou o torque elevado do motor diesel ou o desempenho e a elasticidade dos 151 cv do motor à gasolina.

No começo dos anos 70, com o grande aumento de preço do petróleo e o subsídio ao diesel, deixou-se de fabricar motores a gasolina para veículos de carga e muitos, inclusive, tiveram os motores adaptados. Em 1980, chegaram a ser fabricados os D60A, movidos a álcool, mas não se mostraram econômicos e sucumbiram.

O custo do transporte aumentou e ajudou a definir o papel das categorias de caminhões: pesados para a estrada; médios e pequenos para uso urbano.
O Chevrolet D60, impulsionado pelo motor Perkins 3567 de seis cilindros (durante algum tempo, também foi utilizado o motor dois-tempos Detroit Diesel, de quatro cilindros), tornou-se então uma solução econômica para trabalhos mais leves e viagens curtas, bem como para usos específicos, como carroceria basculante, compactadores de lixo, entrega de botijões de gás e furgão de entregas e mudanças.
A GM também produzia o D70, com maior capacidade de carga, rodas raiadas e motor mais potente, mas o preferido dos transportadores era o D60 no “toco”, porque o terceiro eixo o deixava “meio lento”, segundo alguns motoristas.

Em 1979, o Chevrolet D 60 recebeu uma “maquiagem” que incluía nova grade, painel mais moderno, uma “bolha” no teto para melhorar a ventilação e pequenos detalhes relativos à segurança: barra de direção não-penetrante, volante acolchoado em espuma, retrovisores maiores.
Sua carreira se encerrou em 1985, quando sua cabine foi totalmente renovada e recebeu outras denominações: D11000 e D13000.

Após 20 anos, os caminhões Chevrolet (divisão da GM, comprada nos Estados Unidos, em 1918, de Louis Chevrolet ),pararam de ser produzidos no País, sendo substituídos por modelos importados do mesmo grupo; os GMC.
Em 1997, pára de importá-los e começa a produzi-los na unidade de São José dos Campos/SP, com a mesma marca GMC.

Cinco anos depois, com apenas uma participação de 6% no mercado, a empresa encerrou a produção.
Isso caracterizou o fim de uma parte da história dos caminhões, porque nos anos 50/60 a empresa foi líder de mercado no Brasil