segunda-feira, 9 de julho de 2012



RUÍNAS INDÚSTRIA MATARAZZO. 1991
 Em situação financeira delicada, o Grupo Matarazzo, tinha um novo comandante; a filha caçula Maria Pia Esmeralda Matarazzo, na época com 32 anos de idade,após a morte do pai; Chiquinho Matarazzo. Ela assumiu na época o maior conglomerado empresarial nacional.
Na presidência do grupo pôs em prática um plano que visava concentrar a empresa em nichos de mercado, que na sua visão eram os principais ramos de atividade da Matarazzo; o papel, químico e álcool, e ainda fez uma reforma administrativa radical no grupo.

O cenário industrial da época exigia agilidade e especialização e o conglomerado devido a sua falta de modernização ainda produzia uma infinidade de produtos, mas já não era líder de vendas de nenhum deles, pois já não tinham a mesma qualidade dos tempos áureos. Como resultado, o Grupo foi perdendo espaço para a concorrência.
Após duas maxidesvalorizações cambiais da economia ( 1981 e 1983 ),em 19 de julho do mesmo ano o Grupo entrou em concordata para 27 empresas.
Em 1992, após várias empresas em concordatas e com a solicitação da falência do grupo, Maria Pia abriu mão do controle do conglomerado.
Atualmente, a única empresa em atividade é a fábrica de sabonete Francis. Detém também diversos imóveis e terrenos espalhados pelo país e também fábricas arrendadas de papéis, usina de açúcar e álcool