quarta-feira, 7 de novembro de 2012


TOYOTA BANDEIRANTE

Toyota Motor Corp. (TMC), empresa produtora de automóveis com sede na cidade de Toyota, província de Aichi. Além da marca Toyota, é proprietária das marcas Lexus, Scion e Daihatsu. É o maior fabricante de automóveis do mundo.
O nome original da família era Toyoda, mas por questões numerológicas a indústria foi batizada como Toyota.
As origens da empresa remontam à criação de uma secção dedicada à produção de automóveis na já existente empresa voltada à fabricação de teares automáticos chamada Toyoda Automatic Loom, em setembro de 1933.
 
Em 23 de janeiro de 1958 estabelecia-se a Toyota do Brasil Indústria e Comércio Ltda., subsidiária da empresa japonesa. Ainda com sede no bairro do Ipiranga, na capital paulista, começava a montar o Land Cruiser FJ-251,pelo sistema de conjuntos CKD (completely knocked-down, completamente desmontados).
Primeira atividade deste tipo fora da matriz japonesa, duraria até ser inaugurada a fábrica de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, em novembro de 1962.
Apenas um ano depois do início da montagem, em 1959, já alcançava 60% de nacionalização. Em 1961 a capota de lona tornava-se disponível e o motor passava a ser o OM-324 diesel, fornecido pela Mercedes-Benz, com 78 cv brutos a 3.000 rpm.
Embora mais fraco que o antecessor, consumia menos e tinha torque suficiente para as funções do veículo. O principal objetivo da mudança, porém, era aumentar a nacionalização dos componentes .
 
Com a produção brasileira, o produto era rebatizado de acordo com a onda nacionalista da época: o Land Cruiser passava a Bandeirante, quase uma tradução literal do nome original em inglês. Um veículo desbravador, aventureiro, que não temia caminhos desconhecidos e não escolhia estradas. Um utilitário perfeito para um país até então estritamente agrário e com uma malha viária muito reduzida.
As carrocerias eram fabricadas em São Caetano do Sul pela Brasinca, tradicional fabricante de carrocerias em chapa de aço. Em 1969 Kazuo Sakamaki, que fora o primeiro prisioneiro de guerra dos EUA na II Guerra Mundial capturado no ataque a Pearl Harbor (7 de Dezembro de 1941), foi nomeado presidente da filial brasileira da empresa.
 
Sem mudanças significativas de estilo, o Bandeirante recebia apenas alterações técnicas de tempos em tempos.
Em 1973 era adotado o motor Mercedes-Benz OM-314.
Em 1999 era apresentado o picape de cabine dupla e quatro portas, para disputar mercado com o Land Rover Defender 130.
Em outubro a marca de 100.000 unidades produzidas era alcançada, mas o fim do Bandeirante estava próximo. Apesar de mais moderno que os antigos Mercedes-Benz, o motor 14B, da Toyota Motors, já não se enquadrava nas normas de emissões de poluentes que entrariam em vigor.
 
Depois de mais de quatro décadas com um importante papel no desenvolvimento do País e sendo sinônimo de robustez, a última unidade do Bandeirante (um jipe curto com capota de aço ),em novembro de 2001,deixava a linha de produção levando a sério um de seus maiores slogans publicitários: "o Toyota fica e os outros passam" (com sua foto ao lado de um ferro-velho ), ou "o Toyota passa e os outros ficam" ( mostrando-o em um atoleiro ).
 
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