AUTÓDROMO DE INTERLAGOS GP F1 BRASIL 1976 - COPERSUCAR FITTIPALDI FD 03

Escuderia Fittipaldi, também conhecida como Copersucar-Fittipaldi, Skol-Fittipaldi e Fittipaldi Automotive, foi a única Equipe de Fórmula 1 brasileira. Fundada em 1974 pelos irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi jr.
Na sua história, a team Copersucar teve diversos pilotos como Ingo Hoffmann, Chico Serra, Alex Dias Ribeiro, e até ajudou a formar um campeão mundial, o finlandês Keke Rosberg, que defendeu a equipe em 1980 e 1981.  

Por não apresentar resultados satisfatórios a equipe foi perdendo seus patrocinadores, e o Team F1,fechou em 1982, de forma melancólica. 

RUA RIACHUELO 1967.  

Em 1812, esta rua era conhecida como " Beco da Casa Santa", pois os padres franciscanos ali instalaram uma casa de caridade para a distribuição de alimentos aos pobres. Nesse mesmo ano ela foi alargada utilizando-se parte dos terrenos de Vicente de Souza Queirós, do Tenente Coronel Bento José de Moraes e Jacob Michel. Após concluídos esses trabalhos, o beco transformou-se em " Rua da Casa Santa " (Então, a atual rua Cristóvão Colombo chamava-se " Travessa da Casa Santa ").
Em 1865 a denominação foi alterada para " Rua Riachuelo", uma referência à célebre batalha travada a 11/06/1865, na Guerra do Paraguai.    

Na capital paulista, a preocupação em criar normas de trânsito surgiu com a chegada dos primeiros utilitários ao Brasil, no final do século XIX.
Até o ano de 1967, tal função era exercida pela Diretoria do Serviço de Trânsito, criada em 1903.
Mais tarde, através do decreto nº 47.740, publicado em fevereiro de 1967, ela passou para Departamento Estadual de Trânsito.
Os congestionamentos eram assunto tão sério, que o governador Abreu Sodré convocou um coronel, o carioca Américo Fontenelle, para dar um jeito na situação. Entre as medidas, a criação de bolsões de estacionamento, inversão da mão de vias e a transferência de pontos de ônibus para fora do centro. O pacote incluía até a operação ' esvazia-pneu ', aplicada sobre veículos estacionados em local proibido.
O estilo contundente de Fontenelle causou seu afastamento no mesmo ano.

Foto Sra. Eli Mendes
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FIAT 147 - PRIMEIRO CARRO `OK´ LUIS INÁCIO LULA DA SILVA. 1981

NASH 1952 ( HUDSON MOTOR / AMERICAN MOTORS - AMC )   

Nash Motors foi fundada em 1916 pelo Charles W. Nash. 

Em janeiro de 1954, Nash anunciou a aquisição da Hudson Motor Car Company como uma fusão amigável, criando American Motors Corporation (AMC). Para melhorar o desempenho financeiro das empresas, mas com problemas nas vendas a Nash terminou em 25 de junho de 1957.

ACIDENTE - LOLA T70. INTERLAGOS 1972

Acidente durante o treino em Interlagos 1972: 
(foto 1) Depois de bater no guard-rail e capotar, a Lola T-70 começa a pegar fogo instantaneamente, o piloto Marinho Antunes deixa o carro. (foto 2) o piloto luiz pereira bueno ( Peroba ) na inútil tentativa de salvar o carro das chamas, a essa altura já incontroláveis. (foto 3).  Em segundos, a Lola T-70, considerado um dos melhores carros de competição no Brasil estava completamente destruída. (foto 4).
 Quando os bombeiros chegaram, não puderam fazer nada, só evitar para que o fogo não se espalhasse.

CHEVROLET OPALA , PRES. JUSCELINO KUBITSCHEK - ÚLTIMA IMAGEM DO CARRO, ANTES DO ACIDENTE FATAL  

Era por volta das 18hs do dia 22 de agosto de 1976. No quilômetro 165 da Via Dutra, no sentido São Paulo-Rio, próximo à cidade de Rezende, o ônibus da Viação Cometa conduzido por Josias Nunes Oliveira toca a traseira do Opala dourado dirigido por Geraldo Ribeiro. 
Foi um toque leve. Mas forte o suficiente para desgovernar completamente o Opala. O carro ganhou velocidade, bateu uma segunda vez no ônibus, guinou para o lado esquerdo, atravessou o canteiro central da pista e acertou em cheio uma carreta Scania que vinha na direção oposta. 
Geraldo teve morte instantânea. O passageiro que ele levava no banco traseiro também. Seu nome: Juscelino Kubitschek de Oliveira.

LANÇAMENTO FORD MAVERICK 1973

Lançado em Maio de 1973, sob o entusiasta slogan “A fórmula Ford contra a rotina”, o Maverick estreou no mercado com o conhecido motor Willys de 6 cilindros além do desejado motor V8, que gerou espera de até 12 meses pelo esportivo modelo GT.
As versões de acabamento oferecidas inicialmente eram a STD (standard), a SL (super luxo) e a GT (gran turismo), esta última,representando o veículo esportivo.

Além das opções de motores, também existiam as opções de carrocerias, que podiam ser Cupê (2 portas) ou Sedan (4 portas); exceto para o GT, que sempre foi Cupê.
Em Abril de 1979, não sustentando mais a queda nas vendas e com o lançamento do Ford Corcel II que tinha o mesmo público-alvo, o Maverick saiu de linha, após terem sido fabricados 108.106 veículos em todas as versões e modelos.

MERCEDES BENZ O 364 VIAÇÃO ÔNIBUS TUSA -  AV. SÃO JOÃO

A primeira linha de ônibus que serviu oficialmente a Vila Brasilândia foi da CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos, a partir de 3 de março de 1958. Com destino a região central, o ponto de ônibus era em frente à Paróquia de Santo Antônio de Vila Brasilândia.
Nos anos de 1960, a região, que era um núcleo com características urbanas, mas ainda cercado de várias grandes propriedades como sítios e áreas de vegetação intensa, tornou-se um conglomerado de bairros.
Na década de 1960 surgiram as vilas: Santa Terezinha, Jardins Carumbé, Damasceno e Vista Alegre.
Neste contexto surge a Tusa Transportes Urbanos Sociedade Anônima Ltda.

A empresa que, na maior parte da sua existência, foi administrada por uma família que entendia de ônibus, a De Nigris. Theobaldo De Nigris, antes mesmo da instalação da Mercedes Benz do Brasil, já comercializava produtos da marca.
O grupo De Nigris, além da Tusa tinha empresas como Viação Itamarati e Empresa Auto-ônibus Lapa- Moinho-Velho.

A Vila Brasilândia foi o quarto bairro a ter uma linha executiva da CMTC. Na linha até a Praça Ramos de Azevedo , enquanto a tarifa da especial era Cr$ (cruzeiros, dinheiro de então) 4,50 a da Linha 848, da Tusa, era Cr$1,80.
Na reorganização dos transportes na cidade, em 1978, a Tusa que operava o lote 43, assumiu o 122, englobando as demais empresas do grupo.
Os ônibus tinham a parte inferior da lataria (saia) pintada de verde claro, o que indicava que serviam a região Noroeste da cidade, o que incluía Casa Verde, Limão, Freguesia do Ó e Jaraguá.

A TUSA, que operou desde o início dos anos de 1960 até 1996, foi considerada pelos paulistanos, em boa parte do tempo que existiu, uma das empresas exemplares nas prestações de serviços.
A empresa acabou sendo vendida para o Grupo Áurea, poderoso operador de transportes nacionais, comandado por Constantino de Oliveira.

CAMINHÃO FORD SÉRIE F - FROTA BUNGE ( SANBRA ) MARGARINA DELÍCIA     

Os primeiros veículos de carga produzídos pela Ford norte-americana,eram derivados do Ford Modelo T,denominados TT, e foram produzidos a partir de 1917. Os Modelos TT foram importados desde o início das operações da filial brasileira, em 1919. 

A produção local da Ford do Brasil iniciou-se em 1957 com os modelos da Ford série F. O primeiro caminhão nacional, o F-600, que saiu da linha de montagem em 26 de agosto de 1957, seguindo o Plano de Metas do governo de Juscelino Kubitschek, com índice de nacionalização de 40%, com o motor V8 a gasolina ainda importado.
Em 1958 passou a receber o motor V8 Y-block produzido no Brasil.    

Bunge( Sanbra ), é o nome de um conglomerado multinacional de empresas produtoras de alimentos ( Delícia, Primor, Soya, Salada, Cyclus, Andorinha, Cocinero Óleo Perdigão... ), fertilizantes e agronegócios.
Fundada em 1818 por Johann Peter Gotlieb Bunge, em Amsterdã, para comercializar grãos, mudou-se para Roterdã e em 1859 se transferiu para Antuérpia. Logo depois se expandiu pela Europa e demais continentes até chegar ao Brasil em 1905.
Hoje tem sua sede em Nova Iorque. Seu presidente mundial é o brasileiro Alberto Weisser. O presidente da unidade brasileira é o ex-ministro Pedro Parente.    

Lançada em 1959, a margarina Delícia é um dos produtos mais tradicionais da Bunge Alimentos. Na época do seu lançamento, ela se destacou pela embalagem diferenciada e formulação adaptada às preferências de cada região do país. Em 1992, foi pioneira ao lançar a primeira margarina light, a Delícia Light.

JUMBO AEROPORTO 1980

O Grupo Pão de Açúcar , cuja razão social é Companhia Brasileira de Distribuição, é a maior empresa varejista do Brasil. É controlada por Abílio Diniz e pelo Grupo Casino, de capital francês.
O grupo teve origem com a fundação da doçeria Pão de Açúcar, em 1948 por Valentim dos Santos Diniz (1913-2008), que posteriormente se tornou uma rede de supermercados.

Em 1971, a grande expansão com o lançamento da marca Jumbo, primeiro hipermercado do Grupo Pão de Açúcar, em Santo André, região do ABC Paulista. Com enorme variedade de produtos, e uma loja ampla, com estacionamento para os clientes, nasce como novidade no Brasil.
No dia 10 de maio de 1972 foi inaugurado o Jumbo aeroporto, antes era o depósito central das lojas Mappin, e antes do Mappin, era os estúdios de cinema da Vera Cruz.
Em 1976, o grupo adquire a maior rede de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do país, a Eletroradiobraz. Ainda nessa década, investe em outros ramos de atividade, como restaurante, turismo, lanchonetes, pesca, veículos etc. e continua com diversas aquisições na área de supermercados em diferentes estados brasileiros.

Além dos supermercados Pão de Açúcar e dos hipermercados Jumbo, novos formatos de loja são incorporadas na década seguinte: Sandiz - lojas de departamento, o Minibox, mercearias de desconto, o Superbox, loja depósito e o Peg & Faça – de bricolagem. Em 1981 a fusão de todas as lojas de varejo da rede, formam a Companhia Brasileira de Distribuição – CBD.

Hoje, a Companhia Brasileira de Distribuição conta com cerca de 1.582 lojas. O Pão de Açúcar passa a ter mais de 79 mil funcionários nas lojas espalhadas pelo Brasil

Foto gentilmente enviada Eli Mendes
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1º GP SÃO PAULO. 26 JULHO 1908. VENCEDOR FIAT 40 HP.

A primeira corrida oficial de automóvel da América do Sul realizou-se em São Paulo, em 26 de julho de 1908, entre São Paulo e Itapecerica, num percurso de 80 quilômetros.
Não houve acidentes, apesar da poeira e do terreno áspero e acidentado.

O vencedor foi o desportista Dr. Silvio Penteado, com seu Fiat de 40HP. O percurso começava no Parque Antártica, em São Paulo, até Itapecerica. Os carros tinham que atravessar a Consolação, Av. Paulista, Arco Verde, Pinheiros, Botequim, Pirajussura, M. Boi Mirin, e passando por fora de Itapecerica, e voltando por M. Boi Mirim, Santo Amaro e indo sair na Av. Paulista.

ANTIGO CAMINHÃO CERVEJARIA ANTARCTICA

A Antarctica foi fundada em 1885 e inicialmente era um abatedouro de suínos, de propriedade de Joaquim Salles junto com outros sócios, localizada no bairro no bairro de Água Branca, na cidade de São Paulo. 

A empresa possuía uma fábrica de gelo com capacidade ociosa e isso despertou o interesse do cervejeiro alemão Louis Bücher, que desde 1868 possuía uma pequena cervejaria.
Os dois empresários se associaram, e em 1888 criou-se a primeira fábrica de cerveja do país com tecnologia de baixa fermentação, com uma capacidade de produção de 6 mil litros diários.
A Antarctica teve seu primeiro anúncio publicado no então jornal "A Província de São Paulo", atual estado de São Paulo, em março de 1889: "Cerveja Antarctica em garrafa e em barril - encontra-se à venda no depósito da fábrica à Rua Boa Vista, 50".

Em 9 de fevereiro de 1891 foi oficialmente fundada a "Companhia Antarctica Paulista" como sociedade anônima, com 61 acionistas. O decreto n.217 de 15 de maio de 1891 firmado pelo presidente da República, Marechal Deodoro da Fonseca autorizou a Companhia Antarctica Paulista a funcionar com os estatutos apresentados dentro da legislação vigente na época.
Inicialmente a empresa não tinha um foco muito claro de negócios, atuando na fabricação de cerveja e refrigerantes, assim como na fabricação de banhas e presuntos, fábrica de gelo e manutenção de câmaras frias para estocagem de alimento.
Em 1920 a Antarctica vendeu a baixo preço o terreno de 150 mil metros quadrados onde hoje está o Palmeiras, em troca de um contrato perpétuo de venda dos produtos da companhia.

Em 1939 houve um fato curioso, quando Ademar de Barros, interventor federal do Estado Novo de Getúlio Vargas ocupou militarmente a Antarctica e prendeu seus diretores, por considerar que a empresa era "uma propriedade de alemães". Posteriormente, o próprio Getúlio interveio, desculpando-se junto à empresa pelo mal entendido.
Em 1961 a Antarctica adquiriu a cervejaria Bohemia, a mais antiga do Brasil. Em 1972, a Polar e a Cervejaria de Manaus.
Em 2000 a Antarctica fundiu-se com a Brahma, formando a AmBev.